Eu estava procurando uma frase curta de Einstein para completar minha trilogia de cartazes (cartaz um e dois [EM BREVE]), mas encontrei essa passagem linda, enviada na seção de comentários pelo Matthew (valeu, mano). Era boa demais para não adaptar. Einstein a escreveu em 1950, numa carta a um pai que havia acabado de perder o filho pequeno, mas achei que se aplicava à obsessão pelos smartphones e mídias sociais na cultura atual.
Não sei você, mas o meu grau de atenção caiu drasticamente nos últimos anos. Comecei um monte de livros, mas faz tempos que não termino nenhum. Mal consigo manter o foco quando estou conversando e minha mente está sempre saindo para vários lados. Eu nem jogo mais video game, pois fico entediado depois de poucas fases. Não fiz pesquisa nenhuma, mas deve ter a ver com o crescimento dos smartphones e das mídias sociais, nas quais nos aguardam a conexão, a aprovação e a satisfação instantânea. Estou sempre conferindo o telefone, seja pelo e-mail, pelo Facebook ou pelo Twitter (acho que não ia aguentar mais Pinterest, Instagram, Google+ e essas coisas), e é meu cobertorzinho de segurança quando estou em público. Isso não é nada bom. E tenho quase 30, então imagine o que essa superestimulação faz com quem tem 12 anos.
Não vou dizer que as mídias sociais fazem mal, até porque ajudaram muito o meu site – só preciso encontrar um equilíbrio e aprender a focar no mundo real, não no digital.
ATUALIZAÇÃO: Olha uma bela matéria que eu encontrei, de 2008, que entra em detalhes nisso que eu estava falando. Is Google making us stupid?
[O Outros Quadrinhos sugere um texto similar, em português: A Internet está deixando você burro? ]